quinta-feira, 17 de junho de 2010

Entre mamãe e papai, a euforia de Valentina

Ontem a Valentina passou o dia todo com o pai dela, lá em casa. Ficou tão eufórica que não conseguia/queria dormir. Só lá pela meia-noite entregou-se ao sono - mas a que se dizer que lutou bravamente contra ele. Antes disso, fez uma tamanha folia na cama com a gente que nunca tinha visto coisa igual. Foi um momento mágico - ela estava toda carinhosa, manhosa, mimosa. Se revirava para todos os lados, deitava no meu peito, puxava as mãos do pai. Ria sozinha. Falava sozinha. Chutes em todos os ângulos possíveis. Deu beijos babados, não tirava a mão da minha boca, nariz, olhos. Passamos mais de hora assim. É engraçado, porque mesmo que a gente não tenha mais nada haver, a Valentina é um pedacinho de cada um - é um vínculo eterno. E ela sente isso. Foi um pouco triste também, por perceber quanta falta ela sente. Agora ela já entende mais as coisas - aliás, ela tem uma perspicácia fantástica. Nos resta aprender a levar cada vez melhor esse convívio, e a compartilhar juntos os bons momentos da nossa mocinha. Mas isso o tempo deve resolver - porque "tempo é mercúrio cromo", e cura quase tudo nessa vida.

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